terça-feira, 29 de novembro de 2016

Shocking Asia (Asia perversa) - 1974


Dirigido por Rolf Olsen, o filme mostra cenas do continente asiático e seus extremos rituais, além de corpos jogados no rio Ganges com a presença de banhistas, uma cirurgia de mudança de sexo, comidas exóticas e outras coisas chocantes que são tradicionais na cultura hindu. Contém possíveis spoilers.

Em nossa primeira parada, somos apresentados ao tradicional ritual hindu chamado Thaipusam, onde os devotos praticam um extremo ritual que consiste em colocar vários piercings pelo corpo. Essa celebração é tão importante para eles, que algumas estradas são interditadas para não atrapalhá-los. Na cena seguinte, aprendemos um pouco sobre a exótica culinária do lugar em um rápido giro no continente asiático. Para quem ficou indignado com a morte real de uma tartaruga em CANNIBAL HOLOCAUST, prepare o seu coração para ver outra tartaruga sendo abatida nesse filme. Alguns outros animais como cobras, morcegos, tartarugas e até mesmo um jacaré ou crocodilo de pequeno porte, são mortos para servirem como alimentos para um restaurante bastante popular na cidade. Um encantador de serpente também é mostrado nesse documentário e mais tarde, a equipe de filmagem mostra um templo bem antigo com dezenas de esculturas de pessoas fazendo sexo grupal e praticando zoofilia. Diversos outros rituais também são documentados aqui. Entre ele, um chocante ritual onde pessoas molham seus corpos com óleo fervido, utilizando as mãos nuas para o manuseio do líquido.


A segunda parte de SHOCKING ASIA, explora um pouco da perversão sexual e esquisitices desse povo exótico. Um bordel com várias travestis transexuais é mostrado. Na sequência, vemos uma cirurgia de mudança de sexo (a cena mais difícil de assistir, na minha opinião) e um manifesto que aparentemente, é contra esse tipo de operação cirúrgica. Eles carregam esculturas em formato de pênis e bandeiras com ilustrações do órgão sexual masculino, manifestando ao lado de mulheres e crianças. E que tal um passeio em um museu com temática sexual? Com várias bucetas e pênis artificias espalhados em todos os lugares, manequins representando relações sexuais, assim como sadomasoquismo (BDSM), tortura sexual extrema, figuras em tamanho real de animais acasalando e uma porção sacanagem? Isso existe em algum lugar da Ásia e é ricamente documentado aqui. Nos minutos que se seguem, temos uma luta-livre feminina, uma outra envolvendo anões e outras coisas não muito relevantes.

SHOCKING ASIA nos leva a uma viagem para uma terra rica em cultura e com costumes incomuns que por muitas vezes, é chocante para nós que não conseguimos entender com muita clareza, todo o simbolismo e benefícios que esses estranhos rituais podem nos oferecer. Para eles, uma auto-tortura em um ritual sagrado, representa uma questão de fé, adoração aos deuses ou uma busca por poder espirituais. Para nós, isso é no mínimo um circo de horrores envolvendo fanáticos religiosos e masoquistas. Imagine a cara de um turista desavisado, ao se deparar com um homem penetrando vários anzóis em seu corpo? isso sem contar, os devotos que parecem possessos por alguma entidade durante essas estranhas celebrações. A gastronomia também é uma questão cultural. Enquanto em alguns países animais são considerados deuses, para outros, os mesmo são pratos indispensáveis na mesa para qualquer dia da semana. Note que os franceses comem cavalos, enquanto aqui no Brasil, isso é algo completamente bizarro para a grande maioria das pessoas.


A qualidade técnica do documentário feito em parceira com Ingeborg Stein Steinbach, é bem melhor do que muitos documentário do gênero. Não se trata de uma compilação de vários vídeos com rituais e perversão, aqui tudo foi gravado com muito profissionalismo pela produção. A trilha sonora foi feita sob medida. Isso sem contar, a narração rica em conhecimento do diretor que só melhora ainda mais a qualidade do material. Algumas pessoas consideram este filme muito sensacionalista, mas eu não acho isso. Afinal, não existe outras formas para documentar o lado mais chocante da Ásia sem fazer uso de imagens fortes e explícitas.

Curiosidades:
- Em 1985, Rolf Olsen retorna mais uma vez com a segunda parte do documentário chamado Shocking Asia II: The Last Taboos
- O filme foi banido na Finlândia, devido a natureza forte das imagens. 

domingo, 27 de novembro de 2016

Banned from TV (1998)


Banned from television (conhecido também como Banned from TV) é um documentário divididos em três volumes, lançados em 1998. O documentário mostra dezenas de filmagens chocantes envolvendo a morte, acidentes automobilísticos, gravações amadoras, flagrantes de violência capturadas por câmeras de viaturas policiais, acidentes fatais, erotismo e outras imagens reais que chocaram o mundo. Tudo isso, narrado (em inglês) pelo próprio produtor que segundo a Wikipédia, se chama Joe Francis.


Vários vídeos são mostrado ao longo deste documentário, com direito a slow motion para repetir os momentos críticos das cenas. Vemos um vídeo gravado pelos circuitos internos de um estabelecimento comercial, onde um homem é assalto e baleado. Logo, uma série de acidentes de carros são mostrados, onde os motoristas escapam ilesos da morte súbita. Na Argentina durante as filmagens de um filme com cenas de perseguição, um dublê acaba perdendo o controle do carro e atropela o cameraman. Em Nova Orleans e em outras partes do mundo, o documentário mostra mulheres em festivais carnavalesco e em praias públicas exibindo os seios ou dançando completamente sem roupas em performances eróticas. Na cidade do México, um homem está usando uma mulher como escudo humano, mas logo é abatido por um policial que acerta um tiro em seu crânio. No Brasil, um homem enlouquecido ameaça tirar a vida de um bebê com uma faca, mas um tiro certeiro de um dos policiais, acaba tirando a vida do sujeito e a criança sobrevive sem nenhum ferimento. Vários acidentes de aviões são mostrados, assim com alguns quedas de balões aéreos. Em uma tradicional tourada na Espanha, várias pessoas acabam ficando feridas e uma mulher é brutalmente morta pelo touro. Novamente no Brasil, um incêndio no edifício Joelma (1 de fevereiro de 1974, são paulo) matou várias pessoas carbonizadas e uma das vítimas morre ao saltar do prédio. Em outras partes do mundo, o documentário mostra execuções de acusados de estupro e pedofilia. Na Coreia do Sul, vemos um protesto em uma construção, onde os manifestantes atiram bombas nos operários. Em um outro lugar, um elefante foge de um circo causando pânico nas ruas e só é detido após ser executado a tiro de armas de grosso calibre. Isso não é nem um terço do material disponível nos três volumes da coleção, são dezenas de vídeos de acontecimentos que abalaram o mundo na década de 90 e outras coisas nem tão populares assim. O filme acabou sendo banido no Reino Unido pela BBFC.


O filme começa sem nenhuma introdução, sem sequer mostrar o título do documentário. Depois de navegar bastante na internet, acabei percebendo que todas as cópias dele são iguais e que nenhum minuto estava faltando. Também não existe um encerramento para ele para expor pelo menos, o nome do produtor e responsável pela edição. Esse tipo de detalhes podem não ser muito importantes para alguns, mas para um curioso como eu que costuma explorar o restante da filmografia de cada diretor, isso acaba fazendo uma falta enorme! Em BANNED FROM TV não existe nenhuma legendas, mas você não vai precisar delas para entender o que se passa em cena. Tudo o que esse documentário pretende mostrar é o mundo real e cruel onde vivemos e o que o ser humano é capaz de fazer com o da sua própria espécie. Esse documentário tem um significativo valor histórico e jornalístico, mas como Shockumentary ele decepciona bastante. Fãs de shockumentary concordaram comigo quando perceberem que o material aqui não é tão explícito (como é divulgado) e até mesmo, poderia passar na TV nos dias atuais sem "nenhum problema", como aquele famoso sequestro que deu origem ao filme Última parada 174 ou dezenas de outros casos que surgem todos os dias ao redor do mundo.

sábado, 26 de novembro de 2016

Splatter: Naked Blood (女虐: NAKED BLOOD Megyaku) - 1996


Dirigido por Hisayasu Sato, este é um dos clássicos gore/splatter japoneses produzidos em meados dos anos 90 na terra do sol nascente. 

Um jovem cientista chamado Eiji (Sadao Abe) está desenvolvendo uma fórmula revolucionária que promete tornar as pessoas mais felizes. Ele acaba criando algum tipo de analgésico que basicamente, converte a dor física em uma sensação de prazer extremo, batizando a sua criação de "MY SON". Isso seria motivo de grande orgulho para o pai de Eiji (que sumiu misteriosamente antes mesmo ter nascido, como é mostrado via flashback). Com a finalização do projeto "MY SON", Eiji precisará de algumas cobaias humanas para testar o seu ambicioso trabalho. Por sorte, a mãe dele trabalha em um hospital. Ela está realizando testes médicos em três pacientes, o que permite facilmente que ele misture a sua "porção mágica" junto com o trabalho dela sem que a mesma perceba. Feito isso, ele passa a acompanhar a rotina das três garotas discretamente com a sua câmera em mãos, pois é preciso pelo menos 48 horas para o "MY SON" fazer efeito.


As três mulheres são voluntárias de uma pesquisa dirigida pela mãe de Eiji que está muito preocupada com o futuro da humanidade. Como já sabemos, existe uma teoria de que em um futuro não muito distante, não exista alimentos o suficiente para abastecer toda a população do planeta terra, devido a superpopulação. Esse é o foco do experimento dela, tentar reverter ou amenizar esse efeito. Ela inocentemente, ejeta o "MY SON" em suas pacientes, pois o seu filho perturbado acabou manipulando o experimento original dela (e você pode ter certeza que coisas boas não vão acontecer!) .

Rika Mikami (interpretada por Misa Aika) é a personagem principal. Ela é uma garota bem estranha que após a primeira menstruação, acabou desenvolvendo um choque psicológico que a impede de sonhar, fazendo ela mesma se identificar com um cacto do deserto. A segunda paciente é uma garota muito vaidosa cujo maior orgulho é o seu corpo e a sua aparência externa. A terceira não menos importante, é uma garota gulosa que ama comer e afirma ser esse o maior prazer de sua vida. O interessante nesse filme é a forma como o "MY SON" vai afetar cada uma dessas mulheres e de um certo modo, eu até considero isso como uma crítica social. Como estamos diante de um filme perturbador japonês, a experiência que promete acabar com a dor gera um resultado catastrófico e sanguinário!


A garota que é apaixonada por comida, está cantarolando em sua cozinha enquanto prepara a sua comida. Em um certo momento, ela faz um corte em seu dedo por acidente e acaba percebendo que isso é muito bom. Claro que esse é o efeito que o "MY SON" está fazendo em seu organismo, transformando a dor em felicidade. O problema é que a garota perde o controle e acaba fazendo coisas completamente absurdas, como: mastigar o próprio dedo, fritar a mão em óleo quente, praticar auto-mutilação e canibalismo, chegando a tal ponto de devorar o seu próprio globo ocular e pedaços de sua vagina. Já em um outro lugar não muito distante, a mulher narcisista está perfurando todo o seu corpo com brincos, agulhas, piercing, argolas e outros objetos do gênero. Segundo ela, quanto maior a dor, mais ela conseguia se sentir bem consigo mesma. Enquanto essas duas estão tirando suas vidas, Rika faz amizade com o próprio Eiji, chegando a ponto de se envolver emocionalmente com ele. Sobre os efeitos que o maldito "MY SON" causa no comportamento da protagonista principal da trama, tudo o que eu posso dizer é que ela passa a ter sonhos bem estranhos envolvendo mortes, só isso. Nada de Spoiler. hehe

Hisayasu Sato é um diretor de filme exploitation asiáticos que já produziu inúmeros filmes que certamente, passaram por aqui, por isso guarde bem esse nome. Ele é responsável por vários filmes Pinku, que envolvem perversão sexual, voyeurismo, sadismo e até mesmo bestialidade (veja Horse and Woman and Dog de 1990). NAKED BLOOD não é exatamente a obra máxima dele, mas de longe é a mais popular acompanhada de Lolita: Vibrator Torture (1987).


Os efeitos especiais aqui são bons, mas o erotismo que está presente em toda a carreira de Hisayasu Sato, acabou sendo deixado um pouco de lado. Existe somente uma cena de sexo com óculos futurista e um cacto tapando tudo, no mínimo estranho. Mas a falta de sexo nunca foi um problema para os filmes de terror. O único problema que existe realmente aqui, é que as coisas demoram muito para acontecer e isso acaba gerando tédio na maioria das pessoas acostumadas com ações ininterruptas. Eu recomendo muito que você assista NAKED BLOOD, sem esquecer que os efeitos especiais seguem os padrões dos anos 90. Qualquer dúvida, pesquise um pouco sobre ele e veja o quanto ele é respeitado em toda WEB.

domingo, 20 de novembro de 2016

Most Disturbed Person On Planet Earth (MDPOPE) - 2013


Sinopse: Uma compilação dos mais variados shock vídeos da Internet, apresentado pela pessoa mais perturbada do planeta terra.

Momento histórico aqui no Filmes Perturbadores! Essa é a primeira vez, que falarei de um filme que eu não assisti. Não devido o fato dele ser tão perturbador como o título sugere, mas sim, por causa da inexistência de uma cópia virtual dele na Internet ou de um link para exibição on-line. 

O filme (que na verdade é um Shockumentary ou simplesmente "Documentário de choque") só estar disponível para venda através do site oficial. Isso é, caso você queira assisti-lo, não tem outro jeito: você vai ter que comprar uma cópia! O que esse filme tem de tão especial? Será que vale mesmo apena tanta dificuldade só para ver algo tão nojento assim que possível, só será exibido uma única vez em sua casa? E o DVD, será que é de boa qualidade?


Most Disturbed Person On Planet Earth é um filme em DVD no estilo shockumentary, onde são mostrados vários shock vídeos encontrados na Internet (como "3 guys and 1 hammer") . É também conhecido pela abreviação MDPOPE e foi editado por uma pessoa que atende pelo pseudônimo de Thomas Extreme Cinemagore, que se considera a pessoa mais perturbada do planeta terra. Para provar isso, ele decidiu pegar vários vídeos nojentos e outras porra bem doente para criar um filme de 147 Minutos de duração e vender a um público bem.... específico! Nessa produção caseira com orçamento zero (literalmente), vemos uma sequência de filmagens chocantes envolvendo a morte, vômitos, coprofilia, cenas de violência extrema, gore, pessoas fazendo coisas bem incomum, snuff films, tortura, crueldade contra animais, sexo sujo e vários outros clipes que circulam pela Internet. Por mais que a intenção do diretor seja boa, eu não consigo reconhecer esse trabalho como um "filme" (nem mesmo o IMDB, pois o mesmo acabou removendo os dois filmes do site após um tempo).

A ideia desse "filme" é tão ordinária que até hoje, ninguém teve a ousadia de pegar uma cópia dele para fazer um DVD rip. Isso é, eu não acredito que muitas unidades do filme foram vendidas no mundo todo. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU ), existem 193 países. De acordo com a capa, esse filme foi banido em 143 Países! Ual.... Cadê o Guinness Book que não ver isso? Pura jogada de marketing para atrair fãs de filmes extremos. Só faltou o proibido para menores de 25 anos, já que a intenção aqui é ser exagerado ao máximo. 

Uma outra coisa que eu gostaria mencionar é que este documentário não é narrado pelo diretor, ou seja, ele literalmente só pegou alguns vídeos e colocou neste projeto dividindo-os por cena. Não é como os "Arquivos da Morte", Faces of Death, "Traços da Morte"... enfim, uma infinidade de shockumentary que não só mostram a morte explícita, mas também, existe uma narração do diretor ou dos envolvidos. Eu acho até que estou sendo muito precipitado chamar o senhor Thomas Extreme Cinemagore de diretor, sendo que a única coisa que ele fez foi editar a sua coleção pessoal de vídeos baixadas na Internet. De certa forma, eu considero a venda desse DVD ilegal, já que como sabemos, muitos desses shock vídeos pornográficos são trechos de filmes protegidos por direitos autorais e não podem ser usados para lucrar. Mas quem é que liga para isso, né?


De acordo com informações coletadas no site da MDPOPE II, o filme é gravado em mídia de 8.5GB DVD-R. Isso levanta a hipótese de que se trata de um filme pirata — muito comum em produções underground com baixíssimo orçamento —, já que não existem mídias originais assim (por isso vemos tantos filmes comerciais com Disco 1, Disco 2.... com aproximadamente 4.7 GB cada). Portanto eu não recomendaria a compra deste produto, a menos que a sua curiosidade esteja a mil por hora ou você queira ter algo diferente em sua coleção. Uma compilação como está qualquer pessoa pode fazer em casa, basta ter alguns softwares em mãos e uma pequena noção de como editar arquivos de vídeos. Enquanto uma alma caridosa não posta esse super filme B na Internet, vamos ter que assistir a esses e outros milhares de shock vídeos em sites espalhados pelo Google. Que pena. E para quem acha que essa ideia é muito original, existe um documentário brasileiro chamado Depredação Humana e uma sequência chamada Depredação Humana - Prazer e Sexo, feitos bem antes do MDPOPE e disponível gratuitamente na Internet!

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Terrible Meal (ゲロゲロ 食って、吐いて、また食って) - 1995


Dirigido por Kaoru Adachi — que sob o pseudônimo de Susumu Saegusa, dirigiu o clássico shockumentary Faces of Death IV — o filme foi lançado em 1995 pela V&R PLANNING e distribuído pela Noah Video Select. É estrelado por Reiko Yatsuki e mostra o estranho banquete entre um homem e uma mulher, ambos praticantes de vomerophilia (atração sexual por vômitos).


Dizem que a hora do lanche é a hora mais feliz, certo? Eu também concordo com essa afirmação. Mas, será que podemos dizer isso durante a exibição de um perturbador filme japonês com cenas reais de vômitos? Certamente que não, a menos que você seja alguém como Lúcifer Valentine e goste de emetofilia tanto quanto ele. Após analisarmos esse filme, iremos concluir que até mesmo um simples saquinho de pipoca, pode não ser uma boa companhia na hora de assistir ao Terrible Meal. Esse filme é mais uma daquelas produções "eróticas" de extreme fetish, mais especificamente voltado ao subgênero sukatoro (uma categoria de filmes japoneses sobre fetiche com vômitos para excitação sexual, com a inclusão de sexo ou não). Portanto, se a cena do jantar de Terry Crews e Marlon Wayans em "As Branquelas" faz você revirar o estômago até hoje, eu aconselho que você não veja esse filme nem por curiosidade !


Eu estava pensando em falar sobre mais um filme scat que eu vi no último Halloween. Mas, não será dessa vez. Por hora, eu prefiro me focar em um filme que alguns conhecem pelo estúpido nome "Terrible Meal". Tive que varrer a internet inteira atrás de informações sobre o filme que erroneamente, as pessoas vem chamando de "Squirmfest 2", devido o fato do diretor ser o mesmo e ambos serem produtos da V&R Planning. Outros vão além e acreditam que este filme faz parte do CAT 3 — uma extensa lista de filmes criada pela Hong Kong motion picture rating system, para categorizar alguns filmes controversos com conteúdo adulto, como os "Pinku" movies e exploitation asiáticos, lançados desde 1988 até os dias de hoje.


Depois de mergulhar fundo atrás deste filme (em sites de fetiche um mais nojento que o outro), finalmente encontrei algumas informações reais a respeito do mesmo. Esse filme não é a continuação de SQUIRMFEST e "Terrible Meal", é só um apelido criado por alguém que compartilhou uma cópia do filme via torrent ou fez uma análise do mesmo com um título improvisado, fazendo com que todos compartilhem a mesma ideia. Isso é tão verdade, que se fizermos uma busca sobre ele no google, não vamos encontrar quase nada. Isso me deixa bastante frustrado, pois uma informação errada acaba dificultando e muito o download ou a compra de um maravilhoso filme como este. Agora, o momento que todos estavam esperando : A resenha! ;)


Originalmente conhecido como ゲロゲロ 食って、吐いて、また食って no Japão e em shock sites de fetiche, o filme começa com o encontro de uma mulher (Reiko Yatsuki) e um cameraman fetichista que a convida para jantar. Após isso, um corte de cena acontece e somos apresentados a uma mesa de jantar toda decorado, com direito a luz de velas. Entre os itens disponíveis na mesa, temos um maravilhoso frango assado e uma caixa de suco de laranja. A mulher começa a devorar o seu jantar, dando uma atenção toda especial para o frango e o suco. Não como uma dama, mas sim como um animal faminto. Depois de ter consumido boa parte do prato principal e de encher o estômago com a bebida, algo inesperável acontece... !

Uma espécie de tigela de sopa é colocada sobre a mesa, enquanto ela afasta o restante da comida para o lado. Nesse meio tempo, a atriz libera alguns arrotos bem nojentos, fazendo você perceber que o pior ainda estar por vir.

Para quem decide ver um filme tão nojento como esse de estômago cheio (embora o "gênero" sukatoro seja muito inferior ao scat), é bem provável que exista um certo anseio de vomitar durante os minutos que se seguem. Afinal, esses filmes são longos e costumam ter cerca de uma hora ou até mais.


A atriz coloca não só os dedos, mas a mão inteira dentro da boca para provocar vômito. Sim, você não entendeu errado: Ela enfia toda a mão dentro da boca, com uma facilidade absurda que só vendo para crer! Feito isso, ela vomita inúmeras vezes dentro de uma tigela de aço até enchê-la por completo. Ah, que delicia... o vômito parece muito com uma gororoba batida no liquidificador! Brincadeiras à parte, depois que o estômago da moça rejeita todo o alimento, ela consome todo o vômito novamente para depois.... vomitar outra vez e comer!? Pois é justamente isso o que acontece, para a alegria de uns e o azar de outros.


Em um certo momento do filme, vemos a mulher urinando enquanto vomita e por diversas vezes, um homem entra em cena para lamber a secreção nasal que insiste em escorrer pelo nariz dela. Fora isso nada, de muito relevante acontece (será?). Na cena final, temos uma cena de sexo com borrões pixelado, onde o homem vomita diversas vezes sobre ela, antes, durante e após o sexo. O filme é encerrado com a atriz repetindo inúmeras vezes a palavra "Gero Gero" (ゲロゲロ), em uma mistura de sentimentos que envolve felicidade e histeria. Esse sim deveria ser o apelido "oficial" do filme, mas não o fizeram. Até a próxima!